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O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa, em outras palavras, colocar-se no lugar do outro, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro. Se esta condição de “como se” está presente, nos encontramos diante de um caso de identificação.

De maneira a compreender como funciona a empatia, é importante perceber que a empatia funcional está relacionada inteiramente à motivação. Ninguém de fato sabe se as pessoas nascem com capacidade empática diferenciada, ou se realmente não são empáticas. O que sabemos, é que do ponto de vista comportamental, as pessoas variam enormemente em sua habilidade de fazer uso funcional de sua empatia. A questão principal que queremos enfatizar é que se existe ou não uma capacidade empática intrínseca num indivíduo, o fator principal está relacionado com a motivação individual para usar a empatia.

Empatia é uma grande ferramenta de quilate. Ter ou não tê-la vai fazer muita diferença para a sua carreira.

A questão é: de onde ela vem?

Como surge e como funciona?

Alguns profissionais são simpáticos; outros são antipáticos. Isso é normal. Empatia profissional, porém, é outra coisa.

Quando aliada ao conhecimento e à competência, a empatia profissional proporciona resultados incríveis.

Sabemos que conhecimento e aprimoramento técnico são adquiridos pela qualificação profissional.

Em liderança, empatia é essencial do ponto de vista de ser sensível às necessidades e habilidades da equipe. Liderar é ter habilidade para garantir que o trabalho é feito, maximizando os talentos e o potencial de cada um. É dirigir-se à cada pessoa de forma personalizada..

Empatia é um componente vital da comunicação e faz com que seja possível receber mensagens e compreendê-las corretamente. A habilidade de escutar atenta e objetivamente outras pessoas e modificar abordagens em função daquilo que é identificado, define, em grande medida, a presença ou não da empatia.

Técnicas para liderar com empatia são entre outras ter visão de conjunto do funcionário, possuir visão global da empresa, mudar com as mudanças, valorizar os pontos positivos das diferentes gerações, estabelecer a fórmula “competência + entrega = empatia”, resolver conflitos comportamentais e fazer o outro deixar de ser “pedaço” da instituição. Dessas tarefas para o líder, a última é como dispositivo de ação para as anteriores. Somente quando reconhecermos o outro como parte integrante de nossa humanidade é que as desavenças institucionais deixarão de existir. Mais que uma conclusão para este texto, o conceito de empatia ou o “se colocar no lugar do outro” é tarefa que o líder deve ter sempre em mente para uma gestão voltada à sustentabilidade das relações dentro e fora das organizações.

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