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Rapidinhas: Economia 2

1.
As aplicações acima de R$ 50 mil na poupança terão incidência de Imposto de Renda a partir de 2010. A proposta sobre as mudanças na remuneração da caderneta ainda será encaminhada ao Congresso. Segundo o ministro Guido Mantega, o imposto será descontado apenas sobre o valor que exceder os R$ 50 mil, ou seja, quem aplicar R$ 70 mil, pagará IR somente sobre a rentabilidade de R$ 20 mil.

2.
Além disso, a tributação da poupança só vale para os períodos em que a Selic (taxa básica de juros) ficar abaixo de 10,5% ao ano – atualmente, a taxa está em 10,25%, mas deve baixar para 9,5% na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em junho.

3.
O governo está de plantão para conscientizar os poupadores de que as alterações na poupança não vão prejudicar os pequenos poupadores, pois 99% das contas têm saldo inferior a R$ 50 mil.

4.
O problema em relação à remuneração da poupança surgiu com as constantes reduções da Selic, promovidas pelo BC para estimular a economia brasileira. Como a poupança, remunerada pela TR (Taxa Referencial) mais 6% ao ano, não tem incidência de imposto de renda, ela tem se tornado mais atrativa que outras aplicações financeiras, remuneradas pela Selic. Com isso, o governo teme que haja uma migração muito grande de recursos dos fundos de investimento para a caderneta.


5.
Inicialmente, a equipe econômica do presidente queria alterar os juros da caderneta, fixados em 6% ao ano, mas desistiu da proposta devido a pressões políticas. No entanto, uma mudança na poupança tornou-se inevitável no atual cenário econômico, caso contrário o governo não poderá prosseguir com a trajetória de redução da Selic – o mercado espera que a taxa termine este ano em 9,25%.

6.
Além das alterações na remuneração da poupança, o Ministério da Fazenda irá reduzir temporariamente a tributação dos fundos de investimento, de forma a torná-los mais atrativos para os investidores. Atualmente, a tributação que incide sobre essas aplicações financeiras varia de 22% a 15%, de acordo com o período de aplicação.

Emprego Industrial
O emprego industrial no País em março deste ano comparado com mesmo período de 2008 caiu 5%, anunciou o IBGE. É a maior queda nesse tipo de comparação apurada pelo IBGE desde o início da série da pesquisa, em 2001. Comparada com fevereiro deste ano, a taxa caiu 0,6%, sendo o sexto resultado negativo na comparação em base mensal.

Aumento de Crédito
As medidas anunciadas pelo governo federal em relação ao aumento de crédito no mercado brasileiro ainda não surtiram o efeito esperado tanto para as empresas como para o consumidor final. Há três meses consecutivos o Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Jurídica vem apresentando aumento de mais de 25%.

O Indicador
O indicador de janeiro de 2009, divulgado no fim do mês de abril, em São Paulo, apontou alta de 28,9% na inadimplência das pessoas jurídicas na variação entre janeiro de 2009 e janeiro de 2008. Em dezembro, a inadimplência aumentou 36% em relação ao mesmo período de 2007.

Cotas
O juiz federal Roger Raupp Rios, do TRF 4ª Região, estará em Fortaleza amanhã, a partir das 14 horas, para participar, no Complexo de Comissões da Assembléia Legislativa (Av. Des. Moreira 2807 – Dionísio Torres), de debate sobre o tema A Igualdade De Direitos e o Sistema de Cotas nas Universidades Públicas. O debate foi proposto pelo deputado estadual Dedé Teixeira (PT), autor das Propostas de Emenda Constitucional n° 393/07 e 04/2008 que criam reserva de vagas nas Universidades Públicas Estaduais com cotas sociais (para alunos de escolas públicas) e cotas raciais (para negros e indígenas).
Empresas
Caiu de 152 para 20 dias o tempo médio para abertura de empresas. É o que mostra levantamento feito pelo Sebrae. Maceió é o local onde é mais fácil abrir um negócio, com três dias para expedição de alvará definitivo, tanto para atividades de baixo risco quanto de alto risco. Em Fortaleza e Juazeiro do Norte, a espera é de 25 dias úteis, segundo o levantamento.

Reajuste
O presidente da FIEC, Roberto Proença de Macedo, lamentou o aumento da tarifa de energia elétrica concedido à Coelce pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O reajuste para a indústria ficou, em média, em 12,11%. “O aumento foi muito além da expectativa do setor empresarial, uma vez que parte dos fatores considerados na composição do índice autorizado pela Aneel – o IGPM – fechou o período em 6,27%”. Segundo o empresário, o reajuste se refletirá em diversos setores da indústria, atingindo mais fortemente o têxtil, onde a energia representa 25% dos custos, sendo o segundo maior insumo do segmento.

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